INOVAÇÃO POR ACIDENTE?

Você sabe qual é semelhança entre o chocolate e a borracha? Ambas invenções foram criadas por “acidente”!

O processo de vulcanização da borracha foi um “descuido” cometido pelo norte americano Charles Goodyear que deixou cair enxofre em um tacho contendo borracha quente.

O chocolate foi um “mero esquecimento” do suíço Rodolphe Lindt que saiu da fábrica e deixou os equipamentos de cozinhar a manteiga de cacau ligados durante um final de semana inteiro, o que originou o processo de conchagem, crucial para garantir o sabor e textura dos chocolates que comemos hoje em dia.

Bem… se você espera acordar em uma bela manhã e realizar uma inovação desta magnitude, por “mero acidente”, na cozinha da sua casa, é melhor você já ir tirando o cavalinho da chuva. A grande verdade é que ambos os inventores já trabalhavam há anos na busca da melhoria e otimização dos seus respectivos processos. A medida que as suas pesquisas evoluíam, as iterações se aproximavam cada vez mais do produto final, ou seja, ambas as criações foram 95% P&D e 5% acidente, que só foi possível graças a intensa dedicação destes inventores aos seus processos.

Agradeço a Bruna Tatiane Cano pelo compartilhamento da história do chocolate, um dos insight para este post.

A SUA EMPRESA TRABALHA COM “FOCO” NA MELHORIA CONTÍNUA?

“A lâmpada elétrica não foi criada melhorando as velas continuamente.”

O foco na melhoria contínua, sem um norte ou um propósito bem definido de para onde devemos melhorar, é um forte equívoco na aplicação deste conceito.

Comumente representada pela palavra de origem japonesa “KAIZEN”, que possui tradução literal “mudar para melhor”, é um dos principais pilares da cultura Lean e massivamente utilizada em grandes processos industriais nos dias hoje.

Essa cultura foi originada no Japão na década de 50, centrada nas ideias da administração clássica de Fayol e foi criada como base para a reestruturação e desenvolvimento das indústrias nipônicas após a segunda guerra mundial.

As empresas consideradas “best in class” nos seus segmentos trocaram o “foco na melhoria contínua” para o “foco no benchmark”.

O “KAIAKU”, uma palavra também de origem japonesa com tradução literal “mudança radical” deve, sempre que possível, ser implementada de forma alternada entre os processos de melhoria contínua possibilitando a empresa atingir o seu propósito de benchmarking.

Gostou? Quer saber mais sobre isto?

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QUAL O VALOR DE UMA MARCA?

Você com certeza já deve ter percebido que, uma vez outra, ao entrar no site da Google, a logo oficial da empresa aparece totalmente reconfigurada em uma arte que faz menção a uma comemoração ou celebração de uma data ou personalidade considerada relevante para o gigante de buscas da net. Eles chamam isso de Google Doodles.

A marca é considerada um item sacrossanto para a vasta maioria das empresas. Alterar a forma, cores e proporção de uma logo é considerado uma heresia. Se isto é tão verdade como pode o Google adotar este tipo de postura?

O fato é que o maior valor de uma marca não é a sua logo e sim a cultura que fundamenta os princípios e valores de uma empresa. Por isso, seria incoerente a Google, que tem como um dos maiores valores a inovação, manter a sua logo estática!

E você já se sentiu privado de sua criatividade com o manual da marca e templates ppt padronizados de apresentação da sua empresa?

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